Conheça a História do Chocolate, uma das guloseimas mais apreciadas no mundo

Feito de cacau, leite e açúcar, o chocolate nem sempre foi servido da maneira como conhecemos hoje, com gostinho doce e que derrete na boca. Os astecas (civilização que viveu no norte do México até meados do século 16) costumavam usar os grãos do cacau para fazer uma bebida fria, amarga e apimentada.

O primeiro passo era torrar e triturar as sementes secas do cacau. A pasta, misturada à água, ao mel, à farinha de milho e a especiarias, gerava um liquido escuro.

A princípio, o tchocolath, como era chamado, compunha as ocasiões especiais e os encontros providos pelos sacerdotes. Os grãos, segundo a lenda, vinham de uma árvore sagrada, um presente do deus asteca Quetzalcoatl aos homens. O alto valor religioso se refletiu na economia e transformou o fruto em moeda.

No século 16, o México foi dominado pelos espanhóis e o chocolate chegou à Europa.

No começo, o seu gosto causou estranheza, não era apreciado pela maior parte da população. Algumas pessoas o chamavam de elixir da felicidade, mas outras chegaram a considerá-lo algo sujo, vindo de regiões infernais. O jeito foi Hernán Cortés, comandante da expedição espanhola na América, praticamente impor o consumo aos europeus escrevendo ao imperador Carlos V que “uma taça da preciosa bebida permitia aos homens caminhar um dia inteiro sem precisar de outros alimentos”. Os europeus, então, adaptaram a bebida ao seu paladar. Passaram a serví-la quente, com baunilha e canela. Mas foi só no século 17 que o chocolate se tornou popular no continente, quando ainda era fabricado artesanalmente. Apenas em 1778 o francês Doret criou uma máquina para moer, misturar e aglomerar a massa do cacau.

Esse equipamento foi um marco para a produção do chocolate, que começava a substituir o trabalho manual pelo industrial.

Em 1828, o químico holandês Coenrad van Houten patenteou um novo processo de fabricação de chocolate em pó e, alguns anos depois, em 1849 , a empresa Joseph Fry & Sons apresentou o primeiro chocolate em tablete, em Bristol, na Inglaterra. Depois de aperfeiçoar a produção da guloseima, era a vez de a receita ganhar requinte. A solidificação do produto abriu caminho para o aproveitamento do leite em pó, formulado na mesma época. Mas foi o suíço Rudolph Lindt quem tornou o chocolate mais macio. A mecanização trouxe a produção em larga escala e a custos reduzidos.

No Brasil, o cultivo do cacau começou apenas no século 19, na região Nordeste, mas não conquistou o gosto popular logo de cara. Hoje, no entanto, o País é o quarto colocado em consumo de chocolate no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, da Alemanha e do Reino Unido, segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Sinal de que essa delícia caiu, definitivamente, nas graças dos brasileiros.

FONTE: Chocolates Garoto, Associação Brasileira de Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB

A história do chocolate é bem interessante e curiosa. O chocolate não era considerado um alimento, ele era muito utilizado em celebrações, rituais, chegando até mesmo a ser considerado como moeda.

Seu surgimento vem desde as civilizações asteca e maia, onde hoje fica o México e a Guatemala. No tempo dessas civilizações o chocolate era considerado um presente dos deuses, trazendo sabedoria e poder para quem o consumisse em rituais.

Os povos dessas civilizações torravam as sementes do cacau e misturavam iguarias como, por exemplo: pimenta, uma base de milho fermentado e especiarias. O que resultava em um sabor bem diferente do que se conhece hoje e tinha também uma consistência líquida.

Com as invasões espanholas na América, o chocolate foi levado para o continente europeu e foi sendo modificado nos mosteiros espanhóis. Na Suíça, recebeu açúcar e leite e passou a ter uma consistência diferente.